48 - Diante do Senhor
"Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a
minha palavra." - Jesus. (João, 8:43).
A linguagem do Cristo sempre se afigurou a muitos aprendizes
indecifrável e estranha.
Fazer todo o bem possível, ainda quando os males sejam crescentes
e numerosos.
Emprestar sem exigir retribuição.
Desculpar incessantemente.
Amar os próprios adversários.
Ajudar aos caluniadores e aos maus.
Muita gente escuta a Boa Nova, mas não lhe penetra os ensinamentos.
Isso ocorre a muitos seguidores do Evangelho, porque se utilizam da
força mental em outros setores.
Crêem vagamente no socorro celeste, nas horas de amargura,
mostrando, porém, absoluto desinteresse ante o estudo e ante a aplicação
das leis divinas.
A preocupação da posse lhes absorve a existência.
Reclamam o ouro do solo, o pão do celeiro, o linho usável, o equilíbrio
da carne, o prazer dos sentidos e a consideração social, com tamanha
volúpia que não se recordam da posição de simples usufrutuários do
mundo em que se encontram, e nunca refletem na transitoriedade de
todos os patrimônios materiais, cuja função única é a de lhes
proporcionar adequado clima ao trabalho na caridade e na luz, para
engrandecimento do espírito eterno.
Registram os chamamentos do Cristo, todavia, algemam
furiosamente a atenção aos apelos da vida primária.
Percebem, mas não ouvem.
Informam-se, mas não entendem.
Nesse campo de contradições, temos sempre respeitáveis
personalidades humanas e, por vezes, admiráveis amigos.
Conservam no coração enormes potenciais de bondade, contudo,
a mente deles vive empenhada no jogo das formas perecíveis.
São preciosas estações de serviço aproveitável, com o equipamento,
porém, ocupado em atividades mais ou menos inúteis.
Não nos esqueçamos, pois, de que é sempre fácil assinalar a
linguagem do Senhor, mas é preciso apresentar-lhe o coração vazio de
resíduos da Terra, para receber-lhe, em espírito e verdade, a palavra
divina.
Emmanuel
psicografia de Chico Xavier
Livro : Fonte Viva
domingo, 27 de março de 2016
quinta-feira, 17 de março de 2016
O Evangelho no Lar
O Evangelho no Lar
.
Escolha o dia de sua preferência. Sugerimos um dia de
fácil memorização, por exemplo, segunda ou
sexta-feira.
2. Escolha um aposento silencioso e agradável da casa, de preferência a sala de jantar, e que esteja com os aparelhos eletro-eletrônicos desligados.
3. Coloque uma jarra com água sobre a mesa, para fluidificação. Na falta dessa podem ser utilizados copos, qualquer um, em número correspondente aos integrantes do Evangelho.
4. Sentar-se à mesa sem alarde e sem barulho.
5. Fazer a prece de abertura, a que toque mais fundamente o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é, repetimos, o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.
6. Após, fazer uma leitura breve de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Comentar com palavras próprias o trecho lido. No início poderá existir certa timidez mas, com o correr do tempo, os comentários surgirão espontaneamente pois que os Espíritos amigos estarão auxiliando na compreensão dos textos selecionados.
7. Os demais integrantes poderão tecer comentários também, caso o desejem, mesmo que estes levem a assuntos pessoais e/ou a diálogos, naturalmente que sempre pertinentes ao tema em foco. O Evangelho no Lar é antes de tudo uma reunião de Espíritos reencarnados no mesmo ambiente, buscando através da prece, da elevação de pensamentos e do diálogo fraterno, o amparo e o auxílio do Mais Alto para seus problemas e necessidades. Não deve ser jamais solene ou ritualístico, com palavras e movimentos decorados a lembrar missas e demais cultos.
8. Para incentivar a participação dos filhos ou demais membros, com exceção do pequeninos, é conveniente pedir que leiam mensagens espíritas, para reflexão do grupo. Incentivar também, com carinho, o comentário após a leitura. Sugerimos aqui os livros Fonte Viva e/ou Pão Nosso, de Emmanuel, Agenda Cristã e/ou Sinal Verde, de André Luiz.
2. Escolha um aposento silencioso e agradável da casa, de preferência a sala de jantar, e que esteja com os aparelhos eletro-eletrônicos desligados.
3. Coloque uma jarra com água sobre a mesa, para fluidificação. Na falta dessa podem ser utilizados copos, qualquer um, em número correspondente aos integrantes do Evangelho.
4. Sentar-se à mesa sem alarde e sem barulho.
5. Fazer a prece de abertura, a que toque mais fundamente o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é, repetimos, o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.
6. Após, fazer uma leitura breve de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Comentar com palavras próprias o trecho lido. No início poderá existir certa timidez mas, com o correr do tempo, os comentários surgirão espontaneamente pois que os Espíritos amigos estarão auxiliando na compreensão dos textos selecionados.
7. Os demais integrantes poderão tecer comentários também, caso o desejem, mesmo que estes levem a assuntos pessoais e/ou a diálogos, naturalmente que sempre pertinentes ao tema em foco. O Evangelho no Lar é antes de tudo uma reunião de Espíritos reencarnados no mesmo ambiente, buscando através da prece, da elevação de pensamentos e do diálogo fraterno, o amparo e o auxílio do Mais Alto para seus problemas e necessidades. Não deve ser jamais solene ou ritualístico, com palavras e movimentos decorados a lembrar missas e demais cultos.
8. Para incentivar a participação dos filhos ou demais membros, com exceção do pequeninos, é conveniente pedir que leiam mensagens espíritas, para reflexão do grupo. Incentivar também, com carinho, o comentário após a leitura. Sugerimos aqui os livros Fonte Viva e/ou Pão Nosso, de Emmanuel, Agenda Cristã e/ou Sinal Verde, de André Luiz.
9. Proferir a prece de encerramento e
rogar, como exemplo, pela paz, harmonia, saúde e
felicidade dos membros da reunião e de
todos com os
quais convivem. Desejando, rogar também pelos doentes,
desamparados e infelizes da Terra. Por último, pedir a
bênção de Deus para os familiares desencarnados, sem
temor. A lembrança da prece alegra e pacifica os que
partiram.10. É completamente desaconselhável qualquer manifestação mediúnica durante o Evangelho no Lar.
11. Servir, após a prece de encerramento, a água fluidificada.
12. Tempo: o necessário para a família. Sugerimos uma reunião de 15 a 30 minutos. Música: sim, se for do agrado de todos. Sugerimos música instrumental, em volume baixo.
Elaborado pelo Instituto André Luiz
domingo, 6 de março de 2016
Prece de André Luiz
PRECE DE ANDRÉ LUIZ
Senhor Jesus!
Faze-nos dignos daqueles que espalham a verdade e o amor!
Acrescenta os tesouros da sabedoria nas almas que se engrandecem no amparo aos semelhantes.
Ajuda aos que se despreocupam de si mesmos, distribuindo em Teu Nome a esperança e a paz...
Ensina-nos a honrar-te os discípulos fiéis com o respeito e o carinho que lhes devemos
Extirpa do campo de nossas almas a erva daninha da indisciplina e do orgulho, para que a simplicidade nos favoreça a renovação.
Não nos deixes confiados à própria cegueira e guia-nos o passo, no rumo daqueles companheiros que se elevam, humilhando-se, e que por serem nobres e grandes, diante de Ti, não se sentem diminuídos, em se fazendo pequeninos, a fim de auxiliar-nos...
Glorifica-os, Senhor, coroando-lhes a fronte com os teus lauréis de luz!...
Senhor Jesus!
Faze-nos dignos daqueles que espalham a verdade e o amor!
Acrescenta os tesouros da sabedoria nas almas que se engrandecem no amparo aos semelhantes.
Ajuda aos que se despreocupam de si mesmos, distribuindo em Teu Nome a esperança e a paz...
Ensina-nos a honrar-te os discípulos fiéis com o respeito e o carinho que lhes devemos
Extirpa do campo de nossas almas a erva daninha da indisciplina e do orgulho, para que a simplicidade nos favoreça a renovação.
Não nos deixes confiados à própria cegueira e guia-nos o passo, no rumo daqueles companheiros que se elevam, humilhando-se, e que por serem nobres e grandes, diante de Ti, não se sentem diminuídos, em se fazendo pequeninos, a fim de auxiliar-nos...
Glorifica-os, Senhor, coroando-lhes a fronte com os teus lauréis de luz!...
terça-feira, 1 de março de 2016
Consolador Prometido
O Evangelho Segundo o Espiritismo
por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires
3 –
Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e Ele
vos dará outro consolador, para que fique eternamente convosco, o
Espírito da Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não o vê,
nem o conhece. Mas vós o conhecereis, porque ele ficará convosco e
estará em vós. – Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai
enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de
tudo o que vos tenho dito. (João, XIV: 15 a 17 e 26)
4 –
Jesus promete outro consolador: é o Espírito da Verdade, que o mundo
ainda não conhece, pois que não está suficientemente maduro para
compreendê-lo, e que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para
fazer lembrar o que Cristo disse. Se, pois, o Espírito da Verdade deve
vir mais tarde, ensinar todas as coisas, é que o Cristo não pode dizer
tudo. Se ele vem fazer lembrar o que o Cristo disse, é que o seu ensino
foi esquecido ou mal compreendido.
O
Espiritismo vem, no tempo assinalado, cumprir a promessa do Cristo: o
Espírito da Verdade preside ao seu estabelecimento. Ele chama os homens à
observância da lei; ensina todas as coisas, fazendo compreender o que o
Cristo só disse em parábolas. O Cristo disse: “que ouçam os que têm
ouvidos para ouvir”. O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos,
porque ele fala sem figuras e alegorias. Levanta o véu propositalmente
lançado sobre certos mistérios, e vem, por fim, trazer uma suprema
consolação aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, ao dar uma
causa justa e um objetivo útil a todas as dores.
Disse
o Cristo: “Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados”.
Mas como se pode ser feliz por sofrer, se não se sabe por que se sofre?
O
Espiritismo revela que a causa está nas existências anteriores e na
própria destinação da Terra, onde o homem expia o seu passado. Revela
também o objetivo, mostrando que os sofrimentos são como crises
salutares que levam à cura, são a purificação que assegura a felicidade
nas existências futuras. O homem compreende que mereceu sofrer, e acha
justo o sofrimento. Sabe que esse sofrimento auxilia o seu adiantamento,
e o aceita sem queixas, como o trabalhador aceita o serviço que lhe
assegura o salário. O Espiritismo lhe dá uma fé inabalável no futuro, e a
dúvida pungente não tem mais lugar na sua alma. Fazendo-o ver as coisas
do alto, a importância das vicissitudes terrenas se perde no vasto e
esplêndido horizonte que ele abarca, e a perspectiva da felicidade que o
espera lhe dá a paciência, a resignação e a coragem, para ir até o fim
do caminho.
Assim
realiza o Espiritismo o que Jesus disse do consolador prometido:
conhecimento das coisas, que faz o homem saber de onde vem, para onde
vai e porque está na Terra, lembrança dos verdadeiros princípios da lei
de Deus, e consolação pela fé e pela esperança.
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