87 - Recebeste a Luz?
"Recebeste o Espírito Santo quando creste?" - Atos, 19:2.
O católico recolhe o sacramento do batismo e ganha um selo para
identificação pessoal na estatística da Igreja a que pertence.
O reformista das letras evangélicas entra no mesmo cerimonial e
conquista um número no cadastro religioso do templo a que se filia.
O espiritista incorpora-se a essa ou àquela entidade consagrada à nossa Doutrina Consoladora e participa verbalmente do trabalho renovador.
Todos esses aprendizes da escola cristã se reconfortam e se rejubilam.
Uns partilham o contentamento da mesa eucarística que lhes aviva a
esperança no Céu; outros cantam, em conjunto, exaltando a Divina
Bondade, aliciando largo material de estímulo na jornada santificante;
outros, ainda, se reúnem, ao redor da prece ardente, e recebem
mensagens luminosas e reveladoras de emissários celestiais, que lhes
consolidam a convicção na imortalidade, além...
Todas essas posiçõe"Recebeste o Espírito Santo quando creste?" - Atos, 19:2.
s; contudo, são de proveito, consolação e vantagem.
É imperioso reconhecer, porém, que se a semente é auxiliada pela
adubação, pela água e pelo sol, é obrigado a trabalhar, dentro de si
mesma, a fim de produzir.
Medita, pois, na sublimidade da indagação apostólica:
- "Recebeste o Espírito Santo quando creste?"
Vale-te da revelação com que a fé te beneficia e santifica o teu
caminho, espalhando o bem.
Tua vida pode converter-se num manancial de bênçãos para os outros
e para tua alma, se te aplicares, em verdade, ao Mestre do Amor.
Lembra-te de que não és tu quem espera pela Divina Luz.
É a Divina Luz, força do Céu ao teu lado, que permanece esperando por ti.
Emmanuel
psicografia de Chico Xavier
terça-feira, 27 de junho de 2017
sexta-feira, 24 de março de 2017
A Faculdade de Curar
A Faculdade de Curar
A faculdade de curar, para manter-se íntegra, não deve permanecer precavida tão-somente contra o pagamento em dinheiro amoedado.
Há outras gratificações negativas a que lhe cabe renunciar, a fim de que não seja corroída por paixões arrazoadas que começam nos primeiros sinais de personalismo excessivo.
Imprescindível saber olvidar o vinho venenoso da bajulação, a propaganda jactanciosa, o perigoso elixir da lisonja e a aprovação alheia como paga espiritual.
Quem se proponha a auxiliar aos enfermos, há que saber respirar no convívio da humildade sincera, equilibrando-se, cada instante, na determinação de servir.
Para curar é preciso trazer o coração por vaso transbordante de amor e quem realmente ama não encontra ensejo de reclamar.
Compreendendo as nossas responsabilidades com o Divino Médico, se queres efetivamente curar, cala-te, aprende, trabalha honrando a posição de servidor de todos a que Jesus te conduziu.
Auxilia aos ricos e aos pobres, como quem sabe que fartura excessiva ou carência asfixiante são igualmente enfermidades que nos compete socorrer.
Ampara aos amigos e aos adversários, aos alegres e aos tristes, aos melhores e aos menos bons, como quem compreende na Terra a valiosa oficina de reajuste e elevação.
Reconheçamos que toda honra pertence ao Senhor, de quem não passamos de apagados e imperfeitos servidores.
Não te afastes da dependência do Eterno Benfeitor e, movimentando os próprios recursos, a beneficio dos que te cercam, guardemos a certeza de que, curando, seremos curados por nossa vez, soerguendo-nos, enfim, para a vitória real do espírito, em cuja luz os monstros da penúria e da vaidade, da ignorância e do orgulho não mais nos conseguirão alcançar.
(Mediunidade e Sintonia, 18, FCXavier
Mediunidade e Sintonia, 18, FCXavier
A faculdade de curar, para manter-se íntegra, não deve permanecer precavida tão-somente contra o pagamento em dinheiro amoedado.
Há outras gratificações negativas a que lhe cabe renunciar, a fim de que não seja corroída por paixões arrazoadas que começam nos primeiros sinais de personalismo excessivo.
Imprescindível saber olvidar o vinho venenoso da bajulação, a propaganda jactanciosa, o perigoso elixir da lisonja e a aprovação alheia como paga espiritual.
Quem se proponha a auxiliar aos enfermos, há que saber respirar no convívio da humildade sincera, equilibrando-se, cada instante, na determinação de servir.
Para curar é preciso trazer o coração por vaso transbordante de amor e quem realmente ama não encontra ensejo de reclamar.
Compreendendo as nossas responsabilidades com o Divino Médico, se queres efetivamente curar, cala-te, aprende, trabalha honrando a posição de servidor de todos a que Jesus te conduziu.
Auxilia aos ricos e aos pobres, como quem sabe que fartura excessiva ou carência asfixiante são igualmente enfermidades que nos compete socorrer.
Ampara aos amigos e aos adversários, aos alegres e aos tristes, aos melhores e aos menos bons, como quem compreende na Terra a valiosa oficina de reajuste e elevação.
Reconheçamos que toda honra pertence ao Senhor, de quem não passamos de apagados e imperfeitos servidores.
Não te afastes da dependência do Eterno Benfeitor e, movimentando os próprios recursos, a beneficio dos que te cercam, guardemos a certeza de que, curando, seremos curados por nossa vez, soerguendo-nos, enfim, para a vitória real do espírito, em cuja luz os monstros da penúria e da vaidade, da ignorância e do orgulho não mais nos conseguirão alcançar.
(Mediunidade e Sintonia, 18, FCXavier
Mediunidade e Sintonia, 18, FCXavier
quarta-feira, 15 de março de 2017
19- Lembremo-nos
149 - No Culto à Prece
"E, tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos e todos
ficaram cheios do Espírito Santo." - Atos, 4:31.
Todos lançamos, em torno de nós, forças criativas ou destrutivas,
agradáveis ou desagradáveis ao círculo pessoal em que nos
movimentamos.
A árvore alcança-nos com a matéria sutil das próprias emanações.
A aranha respira no centro das próprias teias.
A abelha pode viajar intensivamente, mas não descansa a não ser
nos compartimentos da própria colméia.
Assim também o homem vive no seio das criações mentais a que dá origem.
Nossos pensamentos são paredes em que nos enclausuramos ou asas
com que progredimos na ascese.
Como pensas, viverás.
Nossa vida íntima - nosso lugar.
A fim de que não perturbemos as leis do Universo, a Natureza
somente nos concede as bênçãos da vida, de conformidade com as
nossas concepções.
Recolhe-te e enxergará o limite de tudo o que te cerca.
Expande-te e encontrarás o infinito de tudo o que existe.
Para que nos elevemos, com todos os elementos de nossa órbita, não
conhecemos outro recurso além da oração, que pede luz, amor e verdade.
A prece, traduzindo aspiração ardente de subida espiritual, através do
conhecimento e da virtude, é a força que ilumina o ideal
e santifica o trabalho.
Narram os Atos que, havendo os apóstolos orado, tremeu o lugar em
que se encontravam e ficaram cheios do Espírito Santo: iluminou-se-lhes o anseio de fraternidade, engrandeceram-se-lhes as mentes congregadas em propósitos superiores e a energia santificadora felicitou-lhes o espírito.
Não olvides, pois, que o culto à prece é marcha decisiva. A oração renovar-te-á para a obra do Senhor, dia a dia, sem que tu mesmo possas perceber.
Emmanuel
psicografia de Chico Xavier
"E, tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos e todos
ficaram cheios do Espírito Santo." - Atos, 4:31.
Todos lançamos, em torno de nós, forças criativas ou destrutivas,
agradáveis ou desagradáveis ao círculo pessoal em que nos
movimentamos.
A árvore alcança-nos com a matéria sutil das próprias emanações.
A aranha respira no centro das próprias teias.
A abelha pode viajar intensivamente, mas não descansa a não ser
nos compartimentos da própria colméia.
Assim também o homem vive no seio das criações mentais a que dá origem.
Nossos pensamentos são paredes em que nos enclausuramos ou asas
com que progredimos na ascese.
Como pensas, viverás.
Nossa vida íntima - nosso lugar.
A fim de que não perturbemos as leis do Universo, a Natureza
somente nos concede as bênçãos da vida, de conformidade com as
nossas concepções.
Recolhe-te e enxergará o limite de tudo o que te cerca.
Expande-te e encontrarás o infinito de tudo o que existe.
Para que nos elevemos, com todos os elementos de nossa órbita, não
conhecemos outro recurso além da oração, que pede luz, amor e verdade.
A prece, traduzindo aspiração ardente de subida espiritual, através do
conhecimento e da virtude, é a força que ilumina o ideal
e santifica o trabalho.
Narram os Atos que, havendo os apóstolos orado, tremeu o lugar em
que se encontravam e ficaram cheios do Espírito Santo: iluminou-se-lhes o anseio de fraternidade, engrandeceram-se-lhes as mentes congregadas em propósitos superiores e a energia santificadora felicitou-lhes o espírito.
Não olvides, pois, que o culto à prece é marcha decisiva. A oração renovar-te-á para a obra do Senhor, dia a dia, sem que tu mesmo possas perceber.
Emmanuel
psicografia de Chico Xavier
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Educação no Lar
Educação no Lar
"Vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai." - Jesus. (JOÃO, capítulo 8, versículo 38.)
Preconiza-se na atualidade do mundo uma educação pela
liberdade plena dos instintos do homem, olvidando-se, pouco a pouco, os
antigos ensinamentos quanto à formação do caráter no lar; a
coletividade, porém, cedo ou tarde, será compelida a reajustar seus
propósitos.
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da
criatura. De sua missão amorosa, decorre a organização do ambiente
justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso de
longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a
segurança possível contra a desordem ameaçadora. A tarefa doméstica
nunca será uma válvula para gozos improdutivos, porque constitui
trabalho e cooperação com Deus. O homem ou a mulher que desejam ao mesmo
tempo ser pais e gozadores da vida terrestre, estão cegos e terminarão
seus loucos esforços, espiritualmente falando, na vala comum da
inutilidade.
Debalde se improvisarão sociólogos para substituir a
educação no lar por sucedâneos abstrusos que envenenam a alma. Só um
espírito que haja com preendido a paternidade de Deus, acima de tudo,
consegue escapar à lei pela qual os filhos sempre imitarão os pais,
ainda quando estes sejam perversos.
Ouçamos a palavra do Cristo e, se tendes filhos na Terra, guardai a declaração do Mestre, como advertência.
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 12.
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